quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Meme II

Já que me sobra uns minutos até Francisco acordar denovo, já to no ritmo dessa história de Meme, e já olhei no blog da Chele e da Cíntia pra colar as mentiras da Grasi, vamos lá:

As regras: 9 coisas a meu respeito, sendo 6 verdades e 3 mentiras. Descobrir as 3 mentiras de quem me passou.

Mentirinhas da loira gostosa:

- Levei uns três meses para conseguir um beijo do meu namorado. (Sim, bemmm tua cara esperar 3 meses)
- Sempre telefono pra todos os meus amigos pelo menos uma vez por semana. (Se isso for verdade, eu não sou tua amiga, ainda mais tendo o teu número de telefone como meu agora)
- Detesto viajar. (Foi tu que pegou carona até alguma cidade q não me recordo em Santa né?, conta outra que tu não gosta)

Bom, agora a coisa é comigo:

- Já fui ruiva.
- Já usei calça jeans número 34 de tãooo magra.
- Adoro trabalhos sérios, burocráticos.
- Tinha pavor de dirigir, medo, medo.
- Matava aula pelo menos uma vez por semana.
- Meu cavalo se chamava Kojac.
- Na minha fase rebelde gostava de pagode.
- Apresentava o show da Xuxa junto com minhas amiguinhas na rua da minha mãe em cima de uma laje.
- Nunca tive coragem de "pegar emprestado" nada nas antigas lojas Brasileiras.

Morre aqui!!!

Meme I

Fiquei um tempo afastada do blog, e quando volto, surge essa coisa de Meme! Sei lá que diabos é isso, mas recebi dois, um da Chele e um da Grasi.
Respondo, antes tarde do que nunca o da Chele, e logo mais, assim que o tempo me permitir o da Grasi.

Let's go!

As regras:

-Linkar quem te indicou; (ok)
-Responder 6 coisas aleatórias sobre você; (ok)
-Indicar mais 6 pessoas para a brincadeira e para o selo;(não, porque todo mundo q eu conheço já recebeu e fez!)
-Comentar nos blogs delas avisando do selo e da brincadeira; (acima o porque não)

Seis coisas sobre mim:


- Já passei máquina número dois nos cabelos aos 17 anos. O que me fez usar chapéu por alguns meses para não apanhar (literalmente) da minha mãe.
- Sou uma das culpadas por minha antiga escola (leia-se La Salle) não fazer mais viagens para os alunos que terminam o ensino fundamental. Os alunos do ensino médio podem.
- Aos 25 anos sou mãe de dois meninos, isso quer dizer matematicamente: aos 40 anos meu filho mais velho estará com 20 e o mais novo com 15.
- Meu presente de 08 anos foi um cavalo, e o de 18 anos um carro.
- Não consigo por nada desse mundo deixar meu guarda roupa organizado, não consigo!!! Consigo arrumar as roupas das crianças, consigo arrumar as do Cassiano, mas as minhas nem pensar.
- Tenho fobia a pombas, posso desmaiar ao ver uma!
- Se eu soubesse que seria tão feliz e tão tão tão realizada com o Chico pai, juro, teria agarrado ele anos antes! (essa sétima é só pra agradar o maridão)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Background

Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?
A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqeia.
Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?
Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça?
Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?
Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?
Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?
Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas?
E acordar depois de uma decepção?
Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhar uns olhos decepcionados,….
Reagir…. Como se faz para Re Agir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos Lindos, Contentes, Sorrizinhos, Arranjados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem, “Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu pessimismo!…”. E para culminar, lá dizem a frase: “Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!”. E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz “Que não é nada!”. Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO!Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicárdia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam? Pois, não vêem isto?Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros….. Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficar secos, como um solo africano, seco, ressequido, morto….

Deixem-nos enterrar uma decepção, como se de um corpo morto se tratasse, deixem-nos enviuvar, chorar aquilo que nunca acontecerá, que nunca iremos possuir, deixem-nos cair no chão (não nos levantem, por favor!), de pernas e braços abertos deixem-nos gritar, gritar muito para que saiam os espíritos malígnos que nos envenenam, deixem-nos enlouquecer, perder o juízo, falar sozinhos, deixem-nos sair para a rua de roupão e chinelos como uma velha senil, deixem-nos estar sós.

(Foda-se o "novo português, só me lembro que microondas agora se escreve micro-ondas)

Meus filhos irão saber o que é decepção, assim como todos nós, mas dói em saber que um dia eles irão chorar por isso sem saber se ao menos vale a pena.
Minha vida é de uma felicidade só, rodeada por homens que amo, pelas minhas famílias, Campagnollo's, Detofano's, Farina's, fico eternamente agradecida por tudo.

Devo fotos a amigos queridos e tão lembrados no meu dia-dia doméstico, mas prometo não demorar a envia-las e a mandar notícias.
É como dizia Vínicius: "A gente não faz amigos, reconhece-os."

Thank you