Sono, muito sono.

Cochilei em cima da mesa, literalmente. Cabeça caia para um lado, para o outro, e o chefão de olho...
Consegui pegar no sono na hora de acordar, e na hora em que nenhuma enfermeira entrou no quarto...deram um tempo, entre medicações e verificar a febre, o oxigênio.
Achei uma falta de respeito acordarem ele para fazer o "bafinho", logo, penso eu "agora, que ele conseguiu dormir".
Só para variar me pego quase pelos cabelos com uma pediatra incompetente. Nem nessas horas consigo me dar bem com mulher.

-tu teve que tomar injeções?
-não.
-ah que bom
-só me sugaram o sangue mãe.

há!

Passei pelo berçário, dois bebês que se não fosse pelo rosa e azul nunca ia saber distinguir; quando se fala que recém nascido tem cara de joelho é verdade. Um era o "Attos" (sic) e ela era a "Alicia". Fiquei com pena dessas novas "mãezinhas"(Rá odiava quando me chamavam assim quando ganhei o Murilo), mal sabe elas que daqui um tempo elas irão estar no meu lugar, indo atrás de médico, brigando com enfermeiras, levando filho para o plantão, eles baixando hospital...

Me pediram se eu anotei a placa, assim que coloquei o pé no escritório. Mandei a merda.