ambulante

Meu saldo festivo desde sexta-feira se resume a uma palavra:Libertação.
E nem foi preciso ir nesses cultos que tem por aí.
Minha realização se veio quando vi meu carro cheio de meninas. Sim, janeiro se fez em dezembro, musica alta, fotos, troca de roupa...janta -aquece mais do que perfeito.
Me senti fodona depois de fazer algo que eu nunca tinha feito...iniciativa...sim!
Sábado se perde o rumo...se vê que depois de tanto tempo juntas conseguimos dar risada sozinhas mesmo podres de cansadas.
Domingo em família, filhote que não para um segundo....acha que banheira é piscina e meu lado mãe fica cada vez mais aguçado, querendo não perder nada ao lado dele.
Forrozão, dança dança até nao aguentar mais. Meu Jacu que eu amo, amigos, finaleira...casa!

Dizem que eu tenho muito medo das coisas. E eu penso que se com medo eu já faço das minhas, imagina sem...
E eu não penso muito nas coisas não, como dizem também.
Só quero ser eu mesma, na essencia...a mais pura. Não ando fugindo das coisas, só ando me colocando em primeiro lugar. Virei mulher... e isso vai bem mais além do que ter um carro, um filho e 24 anos.
Ando vendo que tudo o que eu pensava que fazia bem, é o que eu não preciso agora.
A carencia não se cura com um relacionamento, se cura dentro de ti, só, e mais nada... Vi que de aventura em aventura no fim das contas o que fica é só um vazio. Não quero me dar o luxo [denovo] de me aventurar por ai. Eu ando precisando de mim e depois dos outros.