sexta-feira, 4 de abril de 2008

"Uma pessoa olhando para um celular que não toca - não há cena mais idiota. Os celulares foram justamente inventados para que ninguém precise mais ficar aguardando uma ligação ao lado do telefone.

(...) Acende um cigarro e tudo ganha mais sentido.

Agora não apenas olha para um celular - olha para um celular, enquanto fuma.

Poderia ficar assim pelos próximos anos.

(...) Gosta da pose em que está: fumando, com o olhar de soslaio.

Imagina que, se houvesse alguém para vê-la, estaria linda"

tatoo!


Nova tatuagem no corpo!
Linda linda... e feita pela linda linda Fran!!!
Incrivel, ôh dorzinha boa de se sentir [nã nã, não sou masoquista]...
Tu sai do estúdio já com outras mil idéias para tatooar o corpo todo, e o que impede é só o bendito dinheiro, alias, a falta dele...
A próxima é o Murilo, o mesmo menininho da foto, só que no cotovelo esquerdo e com uma batera!
[foto ruim, fraca, e eu tirei torta]... mas ta valendo!

vai ser azarada

... lá no inferno!

(tem coisas que só acontecem comigo)

...

aaii!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Confissões de uma mente perturbada

Sempre estive alerta, com palavras prontas na ponta da língua. Armada de argumentos nem sempre muito relevantes, e sabendo que durante os meus dias algo iria explodir; sempre acontecia isso, e nada poderia mudar.
Fugia de sentimentos tranqüilos, da paz interior... talvez pelo simples motivo de nunca te-la conhecido, achava impossível alguem, no caso eu, senti-la.
Ter a sorte de um amor tranquilo? De forma alguma. Sempre havia de ser intenso que chegava a sufocar, precipitado. O sentir saudade, sentir falta de pés enroscados na cama não podia sequer ser cogitado.
Me perguntam o porque não providencio um celular. O tal aparelinho está em cima da minha cama servindo de despertador agora. Para que vou querer algo que qualquer pessoa me ache a hora em que bem entender, e ficar me sentindo na obrigação de atender?! O motivo principal: estava com pânico desse maldito telefone. Eu trocava de toques a cada semana para tentar ver se me acalmava cada vez que ele soava. Amava ir a algum lugar em que via que estava sem sinal... porque quando se é dependente dele, não se consegue desligar. Senti falta uma vez ao longo desses 6 meses quase. E foi recente. Quem sabe eu até providencie um... mas que seja algo privado, exclusivo, e não um telefone estilo 0800 que todos tem o número.
Dormir tranquila e acordar calma, querendo que o dia comece?!Não comigo...não com a pilha de nervos que eu sentia á qualquer hora do dia. Sonhar com as pendencias, com os medos...eram minhas noites... tinha pavor a domingo, porque antecedia a segunda, na qual meus fantasmas voltavam a ser libertados.

Notando tudo hoje, como se fosse a vida de outra pessoa, vendo de fora, é que entendo que somos vítimas de nós mesmos. Ninguem me fez sentir tudo acima escrito, eu fui a culpada.
E digo que tudo é possível de se mudar. De se converter, de se entender.
A tua paz, a tua tranquilidade, a tua paixão as coisas simples, coisas do teu cotidiano são sentimentos de se ter, impagaveis.
Não adie, o hoje é agora, e não amanhã.

terça-feira, 1 de abril de 2008

"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer
não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.

Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo."

[Martha Medeiros]

Conspiração

Há muito tempo não altero minha voz. Não grito, não brigo, não me estresso com palavras ditas na hora da raiva.
Aprendi a escutar, a respirar, e a relevar.
Ainda mais quando vem de alguem que já sei como lidar, sei como sua personalidade é previsível.

Mas eu tenho um prazo, e ele termina amanhã!

Vida...

Uma mesa, e 2 litros de Coca!
Pra nós não precisa mais que isso. Os papos atrasados, as risadas soltas, os olhos lustros.
Sentimos orgulho uma da outra e isso é visível. Vimos que mudamos, que cansamos de algumas coisas, que queremos outras, e vamos levando a vida desse jeito.
Falando o que se pensa, questionando, interrogando...
A minha Vida me entende.
Ri da minha cara dizendo que sinto ciúmes, ri mais ainda quando eu digo que não é ciúmes. Fica séria quando me abro, quando consigo passar pra ela tudo o que eu ando sentindo por esses tempos... ela entendeu minha mudança.
Nossas semelhanças não se restringem apenas ao "anexo" dela ser igual ao meu filho.
Vai além... são as idealizações, as vontades, os desejos semelhantes.
Somos bregas, gostamos de Beatles, e sabemos que tudo o que conquistamos até agora é o mínimo, somos capazes de muito mais, e ainda vamos conquistar o Mundo. Rá!
Tudo o que foi conversado ontem não precisa ser postado aqui.
Só tenho a certeza que se o amor cresce, o meu por ela sempre aumenta.