Ainda lembro o dia em que tudo começou.
Claro que lembro bem do primeiro beijo, das palavras ditas olho no olho, dos afagos, carinhos.Mas o que marcou foi o primeiro dia.
O não poder deixar transparecer aos olhos dos outros o que se estava sentindo ali era quase uma missão impossível, sim, acabou sendo notado por muitos, mas não comentado. A sensação que tínhamos é que não havia mais ninguem ali, a não ser nós dois. Todas aquelas 100/150 pessoas não faziam diferença naquele momento. Era o nosso momento.
No segundo encontro ocorreu o mesmo. Nada mais de algumas palavras e muitos olhares cumplices aconteceram, mas era isso que deixava tudo com vontade de querer mais, de esperar o dia em que seriamos um só...que todo aquele desejo guardado fosse explodir e poderiamos mostrar explicitamente um para o outro a vontade louca de ficarmos juntos,nem que fosse só por algumas horas.
Toda aquela entrega, aquela paixão clandestina, cheia de cumplicidade deixou saudades.
Não sei se por ter sido algo proibido,escondido. Ou por ter sido uma paixão tão intensa.
Passageira sim, mas verdadeira como poucas.
No fundo eu até pensei que ia poder durar, que poderia ter se tornado publico. Mas não era a hora. Não a nossa hora.
Eu cheguei tarde, ou ele chegou cedo demais.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
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Um comentário:
Boahhhhhhhhh fiquei toda arrepiada com esse final. Falou e disse tudo. Vai saber o q o futuro reserva.... Gostou no design novo do bRógs?
.amo tu mais e mais e bem mais.
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