As voltas com um café de amigas que não saiu, com um filho para levar no médico, o outro na avó, o marido sem o controle de casa, eis que uma mensagem pequeninha de uma das gurias do tal café dizendo que estava na casa "de mamãe" com o pé doente, pensei: quem realmente nos protege quando crescemos?
A lógica é simples: Tu estas ainda no conforto do lar dos teus pais, e é protegido por eles, mesmo que incoscientemente. Quando se é pequeno qualquer perigo a vista, qualquer medo que se sinta, é só gritar que eles estarão ali, zelando por ti. Mas e quando se tem uma vida longe deles?
E vou mais longe. E quando se é mulher?
Tu casa, tem filhos (não necessariamente nessa ordem) e quem protege quem nessa nova família?
Tu protege os filhos, claro, em primeiro lugar são eles que mais precisam de ti, para fazer aquilo que os teus pais faziam por ti. Consecutivamente com o instinto materno aflorado, e mais mil sentimentos em jogo, tu acaba por proteger teu marido. Não que precise disso, mas lembrem-se estamos falando do sexo feminino, logo, achamos que podemos proteger a todos.
Por se tornar mãe, e por se tornar esposa, a mulher acaba achando que tem super poderes.
Tá com dor de cabeça? Tu já sabe qual o melhor remédio.
Tá com dor de estomago? aahh aquele cházinho age rapidinho.
Tá com problemas no emprego? teu ombro tá ali.
Não quer ficar sozinho aquela noite, por qualquer motivo? A super mulher tá ali, para deixar tudo o que tem a fazer e simplesmente te fazer companhia.
Viu? Acabamos por ter soluções para tudo e assim, proteger. A qualquer um. Até pai e mãe a gente acaba protegendo. Fazendo o inverso de quando éramos pequenos.
Quando falamos em proteção e em homem e mulher é tudo muito diferente. A sociedade nos impõe isso e nós (a maioria) acatamos. O que acontece quando uma mulher casa? Ela sai da casa dos pais e vai para um outro lugar aonde deverá ou deveria encontrar tudo o que antes tinha na antiga casa, menos claro, roupas limpas, comida pronta, e cama arrumada. Mas o zelo, a proteção, e tudo o que mais se pode ter é ali, na nova vida que ela tem que achar. Não pense que é só correr ou gritar "paiiiiiii" que teus problemas irão acabar. É contigo. E só contigo.
E o homem? Esse sim, é só gritar "paiiiii" ou "mãeeee" que vem mil ao encontro dele. Porque? Porque o homem nasceu para receber proteção, de todos, (leia-se família). O papel de frágil, de desprotegido porque saiu do reduto dos entes queridos é eterno. Eu sei, um tanto machista isso.
Mas aí entra o papel novamente da que protege, da mulher, da mãe, daquela que tá ali, do lado, sempre.
E a nós, quem nos protege?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Amanhã!
Há muito que não passava por aqui. E me pergunto se alguem ainda passa. Enfim, vamos aos fatos:
Correria diária de uma quase-pra-sempre-doméstica. Nada de muito para falar, muito menos a dizer. Mas muita coisa sentida. Muita minha gente. Muita.
Tô nervosa. Muito. A explicação é simples. Amanhã começa as aulas do meu filho mais velho.
A U L A S
Aquelas que valem nota, que dão zero, que dão castigo, que dão suspensão, que ensinam, que chateiam, que dão chazinho na sala do SOE, que chamam os pais, que passam, e que também reprovam. Se ele no auge dos seus seis aninhos está tão nervoso quanto eu, jesus. Coitadinho.
Tenho medo do que aguarda ele, mas também temo pelo o que o Carmo aguarda. Uma sala cheinha de anjinhos com sua curiosidade a flor da pele, temendo pelo novo, mas também com a linguinha afiada para vários questionamentos.
Já rezo por essa "santa" profe , e tenho certeza absoluta que um dia ela irá pro céu.
PS: O Francisco tá caminhando!
Correria diária de uma quase-pra-sempre-doméstica. Nada de muito para falar, muito menos a dizer. Mas muita coisa sentida. Muita minha gente. Muita.
Tô nervosa. Muito. A explicação é simples. Amanhã começa as aulas do meu filho mais velho.
A U L A S
Aquelas que valem nota, que dão zero, que dão castigo, que dão suspensão, que ensinam, que chateiam, que dão chazinho na sala do SOE, que chamam os pais, que passam, e que também reprovam. Se ele no auge dos seus seis aninhos está tão nervoso quanto eu, jesus. Coitadinho.
Tenho medo do que aguarda ele, mas também temo pelo o que o Carmo aguarda. Uma sala cheinha de anjinhos com sua curiosidade a flor da pele, temendo pelo novo, mas também com a linguinha afiada para vários questionamentos.
Já rezo por essa "santa" profe , e tenho certeza absoluta que um dia ela irá pro céu.
PS: O Francisco tá caminhando!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Tu es ma Came
Carla Bruni
Tu es ma came,
Mon toxique, ma volupté suprême,
Mon rendez-vous chéri et mon abîme
Tu fleuris au plus doux de mon âme
Tu es ma came
Tu es mon genre de délice, de programme
Je t'aspire, je t'expire et je me pâme
Je t'attends comme on attend la manne
Tu es ma came
J'aime tes yeux, tes cheveux, ton arôme
Viens donc là que j'te goûte que j'te hume
Tu es mon bel amour, mon anagramme
Tu es ma came
Plus mortel que l'héroîne afghane
Plus dangereux que la blanche colombienne
Tu es ma solution, mon doux problème
Tu es ma came
A toi tous mes soupirs, mes poèmes
Pour toi toutes mes prières sous la lune
A toi ma disgrâce et ma fortune
Tu es ma came
Quand tu pars c'est l'enfer et ses flammes
Toute ma vie, toute ma peau te réclament
On dirait que tu coules dans mes veines
Tu es ma came
Je me sens renaître sous ton charme
Je te veux jusqu'à en vendre l'âme
À tes pieds je dépose mes armes
Tu es ma came
Tu es ma came
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
My Self
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Baila comigo!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
"Se" [...]
Chegou a hora de escrever sua primeira crônica. Enfim me mandou, como segunda opção de opinão (aquela que vale só pra ler sacam?!)...
Álias eu ia escrever por esses dias sobre pessoas seguidoras, ou secundárias, ou seja lá qual "se" é, mas não quero apagar o brilho desse (nem tanto) jovem jornalista, ao qual chamo, e é meu excelentissimo marido.
Você já atualizou o seu blog hoje? Ou estava ocupado colocando fotos no Orkut? Provavelmente você tem Twitter, Facebook, My Space, conta no You Tube e se bobear, até um domínio “ponto com ponto be erre”. Eu devo confessar que tenho acesso a algumas destas “maravilhas” da comunicação pós-moderna.
Seja a trabalho ou por diversão (diversão?) está cada vez mais raro algum habitante deste planeta conviver sem o uso destas ferramentas. E o tempo parece ficar cada vez mais escasso para viver fora do mundo virtual. Não temos mais tempo para coisas insignificantes como tomar um sorvete na praça, passear com o cachorro, jogar botão com o sobrinho, conversar com um velhinho, ou até mesmo para brigar com a esposa. Não temos mais tempo nem para o ócio quando o negócio é teclar.
Não admitimos ficar de pernas pro ar se não conseguimos ver nossos e-mails. Não admitimos trocar o prazer cibernético pelo deleite de conversar com o amigo no boteco da esquina. Preferimos ter mais amigos no Orkut do que na vida real. Eu tenho quase mil amigos no Orkut e posso contar nos dedos os que conhecem o meu filho. Que atire a primeira pedra quem nunca adicionou alguém– como diria o jornalista, apresentador e galã Pedro Bial-, depois de uma espiadinha no Orkut alheio. Duvido. Longas conversas pelo MSN se transformam em “oi, tchau” quando encontramos esse nosso amigo íntimo na rua. O olho no olho fica cada vez mais estranho quando o normal é se esconder atrás de um monitor e de um teclado de computador.
Mas a tendência é ficar cada vez pior. Como dizia um sargentão com seu português precário no tempo em que servi a pátria amada, “nada está tão ruim que não possa ser piorado”. E para piorar veio o Skype - primo pobre do MSN. Chega até a dar saudades, por um breve momento, de quando ainda criança, a grande diversão mais arrojada tecnologicamente falando, eram as conversas no famigerado 138.
Esta ode à nostalgia do tempo em que brincar de carrinho, bolita e botão bastava para fazer uma criança feliz pode não levar a nada. Digo isso com a maior cara de pau de quem, de fato, entrou de cabeça neste mundo ilusório. A simples constatação desta perversa realidade não me redime de fazer parte desta grande farsa. Talvez sirva como uma terapia para que, ao menos, tenha consciência de que uma amizade é muito mais do que mandar um parabéns por scrap e de que o amor não se explica num depoimento. Aliás, se quiserem me adicionar sintam-se a vontade.
Por: Cassiano Farina
Álias eu ia escrever por esses dias sobre pessoas seguidoras, ou secundárias, ou seja lá qual "se" é, mas não quero apagar o brilho desse (nem tanto) jovem jornalista, ao qual chamo, e é meu excelentissimo marido.
Um milhão de amigos
Você já atualizou o seu blog hoje? Ou estava ocupado colocando fotos no Orkut? Provavelmente você tem Twitter, Facebook, My Space, conta no You Tube e se bobear, até um domínio “ponto com ponto be erre”. Eu devo confessar que tenho acesso a algumas destas “maravilhas” da comunicação pós-moderna.
Seja a trabalho ou por diversão (diversão?) está cada vez mais raro algum habitante deste planeta conviver sem o uso destas ferramentas. E o tempo parece ficar cada vez mais escasso para viver fora do mundo virtual. Não temos mais tempo para coisas insignificantes como tomar um sorvete na praça, passear com o cachorro, jogar botão com o sobrinho, conversar com um velhinho, ou até mesmo para brigar com a esposa. Não temos mais tempo nem para o ócio quando o negócio é teclar.
Não admitimos ficar de pernas pro ar se não conseguimos ver nossos e-mails. Não admitimos trocar o prazer cibernético pelo deleite de conversar com o amigo no boteco da esquina. Preferimos ter mais amigos no Orkut do que na vida real. Eu tenho quase mil amigos no Orkut e posso contar nos dedos os que conhecem o meu filho. Que atire a primeira pedra quem nunca adicionou alguém– como diria o jornalista, apresentador e galã Pedro Bial-, depois de uma espiadinha no Orkut alheio. Duvido. Longas conversas pelo MSN se transformam em “oi, tchau” quando encontramos esse nosso amigo íntimo na rua. O olho no olho fica cada vez mais estranho quando o normal é se esconder atrás de um monitor e de um teclado de computador.
Mas a tendência é ficar cada vez pior. Como dizia um sargentão com seu português precário no tempo em que servi a pátria amada, “nada está tão ruim que não possa ser piorado”. E para piorar veio o Skype - primo pobre do MSN. Chega até a dar saudades, por um breve momento, de quando ainda criança, a grande diversão mais arrojada tecnologicamente falando, eram as conversas no famigerado 138.
Esta ode à nostalgia do tempo em que brincar de carrinho, bolita e botão bastava para fazer uma criança feliz pode não levar a nada. Digo isso com a maior cara de pau de quem, de fato, entrou de cabeça neste mundo ilusório. A simples constatação desta perversa realidade não me redime de fazer parte desta grande farsa. Talvez sirva como uma terapia para que, ao menos, tenha consciência de que uma amizade é muito mais do que mandar um parabéns por scrap e de que o amor não se explica num depoimento. Aliás, se quiserem me adicionar sintam-se a vontade.
Por: Cassiano Farina
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Então que tal?
Sabe o dia em que tu acorda com vontade de ser gentil com todo o mundo?
É, eu não acordei assim.
Não é de hoje é de muito tempo atrás
Não tenho calma não estou na santa paz
E o que eu queria era desaparecer
Quebrei o telefone desliguei a luz e a TV
Então me julgue como você quiser
Não tenho a mínima culpa
Não sou como você é
E quando eu acordei você já estava lá
Também dormiu no chão, tentando me acordar
Então que tal? ando meio sem sorte
Não tenho sul nem norte
Talvez, quem sabe... tenho parte nessa culpa
Que está por toda parte
Me detonei festa após festa, mas agora deu
Pela manhã quero fumar pra esquecer
Tudo que eu escutei e o que eu não queria dizer [...]
É, eu não acordei assim.
Não é de hoje é de muito tempo atrás
Não tenho calma não estou na santa paz
E o que eu queria era desaparecer
Quebrei o telefone desliguei a luz e a TV
Então me julgue como você quiser
Não tenho a mínima culpa
Não sou como você é
E quando eu acordei você já estava lá
Também dormiu no chão, tentando me acordar
Então que tal? ando meio sem sorte
Não tenho sul nem norte
Talvez, quem sabe... tenho parte nessa culpa
Que está por toda parte
Me detonei festa após festa, mas agora deu
Pela manhã quero fumar pra esquecer
Tudo que eu escutei e o que eu não queria dizer [...]
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Oh!
Sinceramente? Queria ter o poder de mandar todo mundo a puta que te pariu, e ligar o foda-se.
Com o perdão dos palavrões cá citados.
O que se salva ainda e por bem pouco são coisas óbvias.
E por serem óbvias não vou ficar falando.
Eu tô pra explodir. Ah tô.
Com o perdão dos palavrões cá citados.
O que se salva ainda e por bem pouco são coisas óbvias.
E por serem óbvias não vou ficar falando.
Eu tô pra explodir. Ah tô.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Todas as fases dos Blackbirds no Vagão nesta sexta
Nada está tão ruim que não possa ser piorado. Com esta frase gramática e politicamente incorreta, os Blackbirds batizam o 3º disco sem previsão de lançamento. A atmosfera do álbum tem muito a ver com esta premissa. Letras que falam dos novos tempos onde tudo é sintético, tóxico e o mundo parece estar por um triz.
Este clima denso será apresentado no show desta sexta-feira, 21, no Vagão Bar em Caxias do Sul.
O repertório também inclui o EP Big Bang (2006) e os discos Blackbirds (2002) e Rock Rural (2004). Uma das marcas do quarteto é a não conformidade com fórmulas pré-estabelecidas e clichês. Prova disso são as mudanças que a banda passou ao longo da sua trajetória de quase 12 anos de rock. Da psicodelia do primeiro disco, ao peso setentista do Rock Rural, até a pegada pós-punk do EP Big Bang, mais a interpretação de alguns covers de Ramones, Sex Pistols e AC/DC.
Tudo isto estará no show desta sexta.
Os Blackbirds são Jus Blackbird (voz, guitarra e violão), Diogo F. (guitarra e vocal), Júlio Sasquatt (bateria) e Cassiano Farina (contrabaixo e vocal).
Show: BLACKBIRDS
Local: Vagão Bar. Rua Coronel Flores, 789, Caxias do Sul -
Fones (54) 3223-0007 (54) 3223-0007
Abertura com a banda CHARLOTTE ROCK
O bar abre às 23h.Ingressos: R$ 10,00 com nome na lista da comunidade do Vagão no Orkut até a meia-noite. R$ 12,00 sem nome na lista.
- Ps: Ajudem no leite das minhas crianças, todo mundo lá! Rá
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